sexta-feira, 12 de junho de 2009

Celebração de Corpus Christi

O Dia de Corpus Christi, foi celebrado com toda a ostentação que merece em nossa Paróquia, como manda os preceitos da Igeja Católica, onde pela primeira vez as Pastorais e os moradores das ruas, formaram um tapete, feito de Flores, Folhas, pó de madeira e outros produtos, por todo trajeto onde deveria passar o santíssimo sacramento da Eucaristia.



Durante todo o dia as Pastorais e moradores das ruas por onde iria passar a Procissão, trabalharam na ornamentação, formando um gigantasco tapete, com belos desenhos. Uma coisa linda, jamais vista antes em nossa Paróquia. Toda a equipe organizadora está de parabéns.



Saida da Igreja Matriz.


Primeira parada, na Rua São José, na residência do Casal José Luiz(Dé) e Francisca Francileide(Leidinha).


Uma grande multidão de fiéis seguiram a procissão mesmo debaixo de chuva.


Segunda Parada, na Rua Laura da Costa Mangueira, residência de Nelson Pinto e Osmelina.


Terceira parada, na Rua Prefeito Argemiro Abílio, na residência da senhora Francisca Maria Alves (Tiquinha).


Retono a Igreja Matriz.

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XII. A Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. Esta necessidade se aliava ao desejo do homem medieval de "contemplar" as coisas. Surgiu nesta época o costume de elevar a hóstia depois da consagração. Disseminava-se uma controvertida piedade eucarística, chegando ao ponto das pessoas irem à igreja mais "verem" a hóstia do que para participarem efetivamente da eucaristia.
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’,(que retratavam um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da Eucaristia). Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.
A ‘Fête Dieu’ começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270. O ofício divino, seus hinos, a seqüência ‘Lauda Sion Salvatorem’ são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno. Corpus Christi tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.
Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível, haja procissão pelas vias públicas’, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Festa de São João Batista, em Vazante

O Distrito de Vazante celebra a festa do seu Padroeiro São João Batista, de 14 a 24 de Junho.

Dia 14, Abertura com Missa às 19:00 horas, e dia 24 encerramento com Batizados às 15:00 horas e Missa às 16:00 horas. Dos dias 15 a 23 novena às 19:00 horas.

A relevância do papel de São João Batista reside no fato de ter sido o "precursor" de Cristo, a voz que clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias, insistindo para que os judeus se preparassem, pela penitência, para essa vinda.
Segundo o Evangelho de Lucas, João, mais tarde chamado o Batista, nasceu numa cidade do reino de Judá, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, parenta próxima de Maria, mãe de Jesus. Lucas narra as circunstâncias sobrenaturais que precederam o nascimento do menino. Isabel, estéril e já idosa, viu sua vontade de ter filhos satisfeita, quando o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que a esposa lhe daria um filho, que devia se chamar João. Depois disso, Maria foi visitar Isabel. "Ora quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: 'Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre ! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite ?'" (Lc 1:41-43). Todas essas circunstâncias realçam o papel que se atribui a João Batista como precursor de Cristo.

Festa do Sagrado Coração de Jesus



O Apostolado da Oração, que é liderado por Dona Raimunda Inácio, estará promovendo o Tríduo do Sagrado Coração de Jesus, no período de 16 a 19 de Junho de 2009, todos os devotos estão convidados a participar desta bonita Festa.
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Devoção ao Sagrado Coração de Jesus
O culto ao Sagrado Coração esteve presente já no início da Igreja, desde a Cruz, onde este divino Coração foi aberto para os fiéis como um asilo inviolável, sacrário das divinas riquezas, que derrama sobre nós as torrentes da misericórdia e da graça. Os maiores Santos de todos os séculos compreenderam o segredo desta devoção muito antes que ela fosse revelada de modo especial.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cores Litúrgicas

BRANCA - Resultado de todas as cores juntas, simboliza a pureza e a alegria. É usada em todas as festividades de Nosso Senhor (excetuadas as da Paixão), que é a Luz do mundo; nas festas de Nossa Senhora, dos anjos e dos santos não-mártires.
VERDE -
Simboliza a esperança. É adotada nos domingos que seguem a festa da Epifania, até à Setuagésima; e após o Pentecostes, até o Advento.
VERMELHA - Simboliza o fogo do amor, da caridade ou do martírio (lembrando o sangue dos Márties). É adotada nas festividades do Espírito Santo da Santa Cruz e dos Santos Mártires, bem como no Domigo da Paixão e Sexta-Feira Santa. (Antigamente, na Sexta-Feira Santa usava-se o preto, que hoje está em desuso no País)
ROXA - Simboliza a penitência e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento.
ROSÁCEA - Simboliza a alegria, dentro de um tempo destinado à penitência. Usa-se no 3º. domingo do Advento e no 4º. domingo da Quaresma
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PRETA - Simboliza o luto, dor e tristeza. Usada nas Missas de defuntos, antigamente também na Sexta-Feira Santa, significa o choro da Igreja diante da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e a dos seus filhos espirituais. (Em desuso no Brasil, mas em alguns casos ainda é usada na Missa pelos defuntos.)